Tártaro em animais: a doença periodontal e sua relação com a doença renal em cães e gatos
Seu cachorro ou gato tem tártaro? Saiba que isso é muito comum. Afinal, o tártaro, um dos sintomas da doença periodontal, tem uma incidência cinco vezes maior em cães do que em seres humanos.
Assim como nos humanos, o tártaro é a calcificação de uma placa bacteriana resultante do acúmulo de restos de comida. A diferença está na higiene bucal: enquanto nós escovamos os dentes diariamente, nem sempre temos o mesmo cuidado com os dentes dos nossos pets.
Para saber como lidar com o problema e evitar que o tártaro em cães e gatos evolua para quadros mais graves, continue lendo este artigo que preparamos para você.
O que é a doença periodontal?
A doença periodontal é causada pelo excesso de bactérias na boca do animal, ou seja, pelo tártaro.
O tártaro em cães e gatos se forma assim: quase imediatamente após o animal comer, as bactérias (juntamente com alimentos, saliva e outras partículas) começam a formar um filme pegajoso, chamado placa, sobre os dentes.
O sistema imunológico do nosso organismo, assim como o de cães e gatos, reconhece a placa como um agente externo, ou seja, um corpo estranho. Como resultado, os glóbulos brancos (leucócitos) entram em ação, liberando enzimas que lesam o tecido gengival. Isso causa inflamação gengival, destruição e perda óssea.
Quais são os sintomas da doença periodontal em cães e gatos?
Geralmente, a doença periodontal é silenciosa. Assim, quando a doença começa, não há sinais nem sintomas externos.
No entanto, uma vez que avança, ela pode devastar a boca do seu cão ou gato, causando dor crônica, diminuição gengival, queda de dentes e perda óssea.
Por que o tártaro em cães e gatos está relacionado à doença renal?
A ação dos leucócitos junto com as bactérias forma os imunocomplexos que, gradativamente, destruirão os glomérulos nos rins. Assim, o tártaro em cães e gatos representa um risco direto para a saúde renal do seu animal.
Como evitar o tártaro em cães e gatos?
Para combater o tártaro em cães e gatos, os dentes dos animais de estimação devem ser escovados duas vezes por dia, assim como os dentes dos seres humanos. Se pudermos minimizar as bactérias e seus subprodutos, um organismo normal proporcionará uma defesa adequada para manter uma boca saudável.
Outro cuidado essencial é levar seu cão ou gato ao veterinário, para exames orais e limpezas regulares.
O exame oral com raio-X dentário, feito sob anestesia geral, é a melhor maneira de obter uma imagem completa do que está acontecendo nos dentes e abaixo da linha das gengivas do seu animalzinho.
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